AERONAVES |
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Elegante, imponente e inspirando
confiança, o trimotor JU-52 era o "jumbo" da VARIG no fim da década
de 30 e início de 40. Só voava quando o número de passageiros
justificava e apenas alguns dos tripulantes mais antigos da
companhia podiam pilotá-lo.
O Mauá era um avião metálico, coberto por chapas de duralumínio
ondulado. Na época o PP-VAL era um dos mais velozes da frota e, com
ele a VARIG cobria as suas linhas mais longas, ainda restritas ao
Rio Grande do Sul. Sua cabine possuía espaço para alocar bagagens
sobre os passageiros, que se sentavam em cadeiras distribuídas um a
um de cada lado. O JU-52 possuía sua própria escada para o embarque
e desembarque dos passageiros. Antes da VARIG, o JU-52 operava pela
South African Airways com uma configuração interna de 17
passageiros. A VARIG adaptou a aeronave para comportar mais quatro
assentos, passando a ter capacidade para 21 passageiros. Apenas três
comandantes pilotaram o Mauá: Harald Stunde, Franz Xavier Greiss e
Carlos Ruhl.
A aeronave foi retirada de vôo, após um acidente ocorrido próximo a
Porto Alegre.
Interior do JU-52/3
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