O Brasil começa aqui
Desde a invenção da máquina a vapor, o homem vem
procurando gerar energia com menos entropia, ou
seja, desenvolvendo máquinas em que o rendimento
seja maior e a energia perdida ao ser gerada, menor.
Não sabemos que caminhos a humanidade percorrerá na
busca de satisfazer a sua crescente sede de energia,
que abrange todo o planeta. Como pura especulação,
dentre tantas outras possíveis, será que a solução
não estará nas pequenas unidades individuais de
energia que as donas de casa irão comprar no
mercado, em contrapartida às monumentais usinas
hidrelétricas que nos atendem hoje em dia? Seria
algo como ocorreu com a substituição dos grandes
supercomputadores centralizados, alimentando enorme
quantidade de terminais, substituídos em curto prazo
pelos microcomputadores de Steve Jobs, da Apple. Com
um detalhe: o conhecido Silicon Valley situa-se na
Califórnia, numa área em que existem inúmeras
universidades, em particular Stanford, de onde saiu
Jobs, que passou também pelo laboratório de
pesquisas da Xerox - também situado na região -,
onde se inspirou, para desenvolver seu protótipo. Ou
seja, a educação - uma espécie de remédio para todos
os males - surge sempre como o fator essencial para
que um país possa participar do desenvolvimento
tecnológico em grande escala.
Já a própria energia do povo em relação à unidade e
ao potencial de seu país é outra condição
fundamental com que podemos contar, a julgar por um
fato que ocorreu comigo há muito tempo.
Na minha época de piloto da FAB, voando num avião
Catalina, nos mais remotos rincões da Amazônia,
fizemos um pouso de reconhecimento sobre um braço de
rio, onde procuramos entrar em contato com uma
figura humana solitária que entrevimos lá do alto. A
região estava no limite do território brasileiro, na
fronteira com a Venezuela. Assim que o hidroavião
fez o pouso n'água e se deslocou para a margem do
rio, perguntei a ele, através da janela do avião, se
o Brasil acabava ali, como indicava o mapa. Aquele
caboclo simples, sem recursos, isolado do mundo,
deu-me uma lição inesquecível de patriotismo e amor
pelo seu país, em muito bom português: "não senhor,
o Brasil começa aqui!" Entendi claramente que o ser
humano, este sim, é o responsável pelas diferenças
em progresso e em desenvolvimento.
A incessante busca de talentos
Muito se tem escrito sobre o que ganha o consumidor
com a concorrência. O reflexo disso para o sucesso
das empresas tem sido dramático. Ganhar vantagens
nas atuais condições da competição não é, em geral,
direto nem fácil. Expressões como desempenho
superior, clima permanente de inovação,
estabelecimento de coesas culturas, superior
implementação de programas e processos
produtivos/operacionais tornaram-se imperativos no
mundo competitivo no qual vivemos.
No entanto, ainda se nota uma clara tendência de se
analisar resultados simplesmente pelo seu todo,
pelas marcas e produtos. Pouco ou nada pelos
recursos humanos e pela qualidade que se consegue.
Em geral pesa pouco na cabeça das pessoas a imensa
contribuição que um talentoso dirigente ou
empregado, ricos em idéias e melhores em suas ações,
soma para o sempre perseguido êxito.
O transporte aéreo, segundo a revista Fortune, é "a
atividade que reúne o maior número de tecnologias e
de variáveis não controláveis, dentre as múltiplas
iniciativas já criadas pelo homem". E claramente, no
centro de todas essas complexas ações estão pessoas,
desde o profissional responsável pela manutenção dos
aviões até aquele que se desdobra no contato direto
com os passageiros. A bordo, estão as comissárias,
os comissários e os pilotos. Adicionalmente, atrás
do que se vê nos balcões, outros profissionais se
dedicam ao planejamento, estudo e gerenciamento das
rotas, aos quais se acrescentam os responsáveis pela
operação aeroportuária, controladores do tráfego
aéreo, todos dedicados à proteção do crítico
movimento de aviões que, sempre voando a altas
velocidades, demandam ações seguras e rápidas.
No fundo tudo é conseguido por meio de pequenas e
eficazes ações, de pessoas capazes de superar a
multidão de problemas que podem emergir nos
diferentes momentos de um vôo. Esse esforço coletivo
vai além das obrigações e é permanente. É graças a
ele que, milhares de vezes por dia, uma viagem aérea
se transforma em prazer e a chegada, em pura
alegria. Graças ao competente trabalho desses
anônimos e talentosos servidores do bem-comum,
visível e invisivelmente presentes o tempo inteiro,
com sua dedicação e apreço pela tarefa que realizam.
A eles, o nosso muito obrigado.
Flapes, a grande diferença
Um dos grandes desafios da engenharia aeronáutica é
projetar asas que sejam igualmente eficientes nas
velocidades relativamente baixas das operações de
decolagem e pouso e nas elevadas velocidades de
cruzeiro típicas dos jatos.
O projeto de qualquer aeronave comercial exige
concessões, sempre visando à combinação ideal de
desempenho. Como, por exemplo, o equilíbrio entre a
capacidade máxima de transporte de passageiros e
carga e a distância que pode ser coberta pela
aeronave. Ou se lotam a cabine e os porões ou se
abastecem os tanques de combustível até a boca.
Raramente é possível fazer os dois, optando-se pela
melhor combinação para cada rota. No caso das asas,
o formato ideal para se decolar e pousar um jato com
velocidades "administráveis" não é nem de longe o
melhor para os elevados regimes de velocidade dos
jatos comerciais. As asas desses aparelhos são
delgadas e formam um ângulo pronunciado com a
fuselagem, entre 30 e 40 graus - uma "seta" que
encontra menos resistência do ar em velocidades
elevadas.
A solução foi encontrada com complexos componentes
fora da asa propriamente dita: os flapes, peças
móveis que aumentam a superfície e a curvatura das
asas, com resultados extraordinários para a
sustentação a baixa velocidade. Com cerca de 20% de
sua extensão, os flapes da parte posterior das asas
(bordo de fuga) proporcionam uma sustentação
adicional de cerca de 50%.
Existem ainda flapes (ou eslates) - bem menores e
menos conspícuos - na parte anterior das asas (bordo
de ataque), com os mais diversos formatos e
movimentos, para, igualmente, aumentar a sustentação
nas baixas velocidades de decolagem e pouso.
Nada de pit stops
Quando pensamos na manutenção de um jato moderno, a
idéia que nos vem à mente é a de um enorme hangar
onde um solitário avião, cercado de armações,
andaimes e dezenas de mecânicos, está reduzido a
pouco mais que um tubo oco. Parte dos instrumentos,
componentes, piso e painéis foi removida. Sem os
motores e o trem de pouso, montado sobre cavaletes
ou macacos, o aparelho está sendo virtualmente
refabricado. Esse seria o caso do chamado D-check, a
maior operação de manutenção realizada na aviação
comercial, que ocorre após seis a oito anos de vôo e
que pode exigir até 30 dias de trabalho. Não só
esse, mas outros programas periódicos de manutenção
intermediária são realizados no hangar, longe de
pátios e pistas do aeroporto. Eles constituem a base
do treinamento das equipes de engenheiros, técnicos
e mecânicos das empresas aéreas.
Muito mais numerosas, embora menos conspícuas, são
as inspeções mais rápidas, realizadas antes de cada
vôo ou mesmo numa escala da rota. Contudo, essas
inspeções, conhecidas como "de linha" no jargão
aeronáutico, são apenas o complemento de uma
complexa malha de manutenção que inclui os serviços
realizados em pernoites e semanalmente. Daí para a
frente entramos no terreno da manutenção mensal,
semestral, anual e assim por diante, até chegarmos
àquela imagem inicial do hangar e seu D-check. Nada
escapa dessa teia de verificações, inspeções e
intervenções parciais ou radicais. Filosofia e
conduta de pit stop - vitais para uma vitória na
Fórmula 1 - não encontram lugar numa aviação
comercial confiável.
Trem de pouso motorizado?
Você já se perguntou por que as rodas do trem de
pouso dos aviões não são motorizadas? Afinal, isso
eliminaria a necessidade de tratores para as
manobras de terra, com economia de combustível,
redução de ruído e aumento de segurança, já que as
turbinas só seriam acionadas quando o avião
estivesse próximo à cabeceira da pista. Haveria
ainda menor desgaste dos pneus que, sem a
motorização, passam de zero a mais de mil rotações
por minuto nos pousos. Nas decolagens, as rodas
motorizadas ainda forneceriam um empurrão extra ao
aparelho.
Os projetistas de aviões já pensaram em tudo isso -
e também na velocidade máxima das rodas sobre a
pista na decolagem. Normalmente ela é menor do que a
velocidade de deslocamento da aeronave. A diferença
fica por conta do vento que sopra sobre as asas e
que se soma à passagem de ar proporcionada pelo
impulso dos motores (a que resulta na sustentação da
aeronave). Pensemos um pouco na velocidade de
translação das rodas sobre a pista. Numa decolagem
calculada para, digamos, 300 quilômetros por hora,
as rodas só atingiriam essa velocidade se o vento
fosse nulo (os aviões sempre decolam contra o
vento). Com um vento de 30 quilômetros por hora, as
rodas só girariam a 270 quilômetros por hora. Na
cabine de comando, o velocímetro IAS (a sigla quer
dizer Indicated Air Speed, isto é, Velocidade
Indicada) mostraria 300 quilômetros por hora.
Contudo, a idéia de motorização das rodas dos aviões
teve de ser abandonada, porque os sistemas
necessários ficariam complexos e pesados demais para
serem funcionais.
Rio Sul
Os 25 anos da Rio Sul
A empresa comemora seu primeiro quarto de século com
uma bela história de conquistas e horizontes a cada
ano mais promissores
Na primeira metade da década de 70, por conta também
do chamado milagre econômico, a aviação comercial
brasileira agigantou-se. Os aviões ficaram maiores e
passaram a valer o investimento só quando incluíam
em suas rotas os grandes centros do país. Cidades
médias, mesmo quando situadas em regiões
promissoras, ficaram a ver navios. Preocupado com
essa lacuna, o governo criou estímulos para o
surgimento de uma aviação regional que contemplasse
cidades menores. Mais: dividiu o Brasil em cinco
regiões a serem servidas por cinco novas companhias
aéreas - regionais. Nascia aí, de uma parceria da
VARIG com a Top Táxi Aéreo, uma empresa cuja missão
era cobrir a região sul, do Rio aos Pampas gaúchos.
O nome não podia ser mais objetivo: Rio Sul SA -
Linhas Aéreas Regionais. E assim, no dia 30 de
agosto de 1976, a nova empresa fazia seu primeiro
vôo na rota Porto Alegre-Cruz Alta-Santo Ângelo.
Esse vôo histórico foi realizado num avião
brasileiro, o Bandeirante, desenvolvido pela Embraer
para a aviação regional.
Londrina, Pelotas, Rio Grande, São José dos
Campos... A Rio Sul ia reintegrando cidades e mais
cidades ao transporte aéreo. O entusiasmo era
grande. Prefeitos recebiam a nova empresa com todas
as honras. "Que devo fazer para ajudar a Rio Sul
neste município?" perguntou um deles ao primeiro
presidente da companhia, Carlos Eduardo Correa, que
sugeriu a compra de um NDB, estação de rádio que
facilita a navegação aérea. O prefeito ficou muito
chateado: entendeu que era preciso aderir ao MDB...
O fato é que a Rio Sul foi ganhando altura. E
velocidade. Sua malha de rotas já incluía as mais
efervescentes cidades do sul do país, enquanto a
frota era encorpada e agilizada com a chegada dos
Fokker F-27, dos velozes Brasília da Embraer e, já
no início da década de 90, dos primeiros Boeing
737-500. Pioneira na adoção do Brasília, a Rio Sul
não só foi a primeira empresa a adotar como
acompanhou ativamente o maior sucesso da nossa
indústria aeronáutica: o ERJ-145, ou Jet Class.
Depois de Carlos Eduardo Correa, que veio da área
financeira, os presidentes iam sendo escolhidos
dentro das mais diferentes e experientes áreas do
Grupo VARIG. João Adolfo Lorenz veio do Planejamento
Econômico; Humberto Costa, do Tráfego; Fernando
Pinto, da Engenharia e Manutenção; Paulo Enrique
Coco, da área Comercial; Percy Rodrigues, de
Finanças e George Ermakoff, do Planejamento.
O sucesso de todas essas administrações logo se
refletia em números marcantes. Em 1990 a Rio Sul
obtinha o melhor índice de aproveitamento de
assentos e, no ano seguinte, batia a marca dos três
milhões de passageiros transportados. Em 1991, com o
fim das restrições regionais, a empresa expandiu-se
pelo Brasil afora, movimento que se ampliou ainda
mais com a compra da Nordeste em 1995. Com a
reformulação da FRB-Par, a Nordeste passou de
subsidiária a co-irmã.
A Rio Sul viveu um fim de milênio também muito
promissor. Em 1997, já servindo 33 cidades do país,
foi a empresa aérea brasileira com maior índice de
crescimento. Nessa mesma época, ao renovar sua
imagem corporativa, reforçava sua integração com a
VARIG, com quem passou a operar uma ponte aérea
envolvendo cidades cruciais no país - São Paulo,
Rio, Brasília, e Belo Horizonte. Resultado: nos
últimos cinco anos a empresa aumentou em 285% sua
receita bruta e o número de passageiros
transportados passou de 1,7 milhão em 1996 para
quatro milhões em 2000.
Com uma frota moderna, prestes a receber cinco
Boeing 737-700, e uma malha de rotas que cobre hoje
38 cidades brasileiras, a Rio Sul dobra o milênio
com pinta de grande empresa que sonha ser maior e
melhor, voando no azul mesmo em meio às recorrentes
turbulências da nossa economia. Ela tem a seu favor
uma imagem de empresa bem estruturada e simpática,
com experiência nos aeroportos centrais e uma
excelente malha de freqüências, horários e conexões,
na medida para as ágeis viagens de negócios. Em
parte, a simpatia fica por conta do Asas da Cultura
e do Asas da Cidadania, projetos que têm sintonizado
a empresa com o lazer e as ações sociais da
comunidade. O Asas da Cultura já marcou seu apoio a
mais de 60 importantes peças teatrais. O projeto,
que começou com Rei Lear, de Shakespeare,
interpretado por Paulo Autran, ajudou a revelar
novos talentos e hoje apóia ousadias como Cambaio,
peça escrita por João Falcão e musicada por Chico
Buarque e Edu Lobo. Já o Asas da Cidadania visava a
apoiar o fortalecimento da obra social iniciada pelo
sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.
Tudo indica que, ao completar 25 anos, a Rio Sul tem
história, cara própria e muito Brasil voado para
continuar, milênio adentro, sua rota de sucesso.
Novo
presidente
Conquistar decididamente mais espaço dentro do seu
nicho empresarial, responder às demandas do mercado
com preços competitivos e os melhores serviços
através de um trabalho de equipe motivado e
solidário. Essa é, em resumo, a filosofia de
trabalho do novo presidente da Rio Sul, George
Ermakoff, que passou a infância no Rio de Janeiro e
aos 18 anos já equilibrava seu trabalho como
funcionário da VARIG no Aeroporto Santos Dumont com
um curso de Economia. Do Santos Dumont passou para o
Galeão e dali para uma experiência muito rica em
diversos aeroportos do mundo - Roma, Zurique,
Genebra, Lagos, Johannesburgo. Trabalhou depois na
Diretoria de Planejamento da VARIG, fez, entre
outros, um curso de Administração na Universidade
Harvard e ultimamente exercia a função de Diretor
Regional em Brasília. George Ermakoff é ainda
presidente do Sindicato Nacional de Empresas
Aeroviárias (SNEA) e cumpre seu segundo mandato como
membro do Conselho de Curadores da Fundação Ruben
Berta.
Em busca do melhor
O atual cenário de grandes transformações na aviação
comercial, combinadas com certa perplexidade dos
agentes econômicos, impõe uma reflexão especial a
todos nós da RIO SUL.
Estou assumindo a Presidência da empresa consciente
de que é hora de repensar conceitos, exercitar
plenamente a criatividade e trabalhar muito duro,
não só para preservar o espaço conquistado nestes 25
anos de vida que estamos comemorando, como para
ampliar nossa presença no mercado. O passado mostra
que temos sido muito bons na prestação de serviços
aos clientes; o futuro vai mostrar que, com a força
de nossa equipe, poderemos ser ainda melhores.
A RIO SUL tem-se destacado neste quarto de século,
estabelecendo padrões de qualidade. Posso assegurar
que nosso êxito é o que mais nos estimula a buscar,
sem esmorecimento, a forma ideal de atender os
passageiros. É a nossa utopia oferecer a rota mais
curta, o horário mais adequado, a reserva mais
precisa, o check-in mais ágil, o vôo mais pontual e
sereno, o serviço de bordo mais saboroso, o sorriso
mais bonito das atendentes e das comissárias.
Estou certo de que se avizinham tempos de competição
acirrada entre as empresas aéreas. É o ambiente
ideal para os passageiros, que terão mais opções à
disposição. Para nós, é tempo de um desafio
especial: ser a melhor dessas opções.
A Rio Sul em festa
Pratos assinados por artistas famosos, novidades no
serviço de bordo, novo Boeing chegando - a empresa
celebra seus 25 anos
A Rio Sul fez 25 anos no dia 24 de agosto, mas a
festa, merecidamente, vai setembro adentro. É que há
muitos motivos para celebrar, já que são 25 anos de
um sereno e ascendente vôo. Fundada em 1976, a
empresa valeu-se de uma competente operação dos
aeroportos centrais para construir uma trajetória
marcada por um sucesso sem escalas.
Conhecida por sua estrutura ágil e ações ousadas, a
Rio Sul foi pioneira em tarifas promocionais para
mulheres, aposentados e maiores de 65 anos. Foi a
primeira empresa aérea do Hemisfério Sul a operar um
Boeing 737-500 e a utilizar o hoje consagrado Jet
Class da Embraer. Em 1990, teve o melhor índice de
ocupação entre as empresas aéreas regionais, com 450
mil passageiros transportados no ano. Dez anos
depois, fechava o milênio transportando 3,954
milhões de passageiros no ano 2000, com uma receita
bruta de 821,3 milhões. Assim, para orgulho dos seus
2.500 colaboradores, a Rio Sul celebra seus 25 anos
com bons resultados financeiros, uma frota versátil
e a perspectiva de muito azul pela frente. Por meio
de programas como o Asas da Cultura, que vem
apoiando vitoriosamente o teatro brasileiro, a
empresa conta com a simpatia dos mais conceituados
profissionais da área.
Foi assim que atores famosos entraram decididamente
na festa dos 25 anos e pela porta, imaginem, da
cozinha. Quatorze deles foram convidados a assinar a
receita dos seus pratos favoritos e que, aliás,
serão servidos nos aviões da empresa de 24 de
agosto, dia do aniversário, a 30 de setembro. A
idéia foi bem-sucedida: todos os convidados
transitaram do palco ao fogão sem perder a arte. De
uma de suas mais deliciosas memórias de infância,
Fernanda Montenegro trouxe um divinal figo seco com
recheio de nozes e calda caramelada. Marco Nanini
veio com um chuchu com camarão, Marilia Pêra honrou
o nome com uma salada de pêra com queijo de cabra,
Christiane Torloni sugeriu uma entrada envolvendo
peito de peru com ameixa no pão ciabatta, Antonio
Fagundes defendeu galhardamente um brownie de
chocolate... Diogo Vilela, Marieta Severo, Bibi
Ferreira, Mauro Mendonça, Fernanda Torres.... todos
a bordo, cada um com sua delícia. Uma festa de dar
água na boca.
E que pode ser repetida em casa: além da refeição a
bordo finamente assinada, cada passageiro recebe uma
caixinha com as receitas desse memorável Menu
Cultural. Assim ele pode chegar em casa e ir para a
cozinha com Christiane Torloni, Antonio Fagundes,
Natalia Thimberg, Fernanda Torres... Uma outra
caixinha, essa de bombons, homenageia com fotos as
principais cidades voadas pela empresa. Uma boa
festa envolve detalhes e as bodas de prata da Rio
Sul não deixaram de ser comemoradas nem no material
de serviço de bordo. Bandejas, saladeiras,
agitadores de drinques, mexedores de café passam
neste mês do âmbar para o prata, e os novos talheres
em aço inox ganham design exclusivo da Rio Sul. No
item bebidas, aproveita-se o clima festivo para um
oportuno upgrade ao uísque importado.
Não é, enfim, despropositado que, em festa de
companhia aérea, chegue alguém do céu. E quem chega
neste setembro para a festa dos 25? Nada menos do
que um moderníssimo Boeing 737-700, o primeiro,
aliás, de uma série de quatro. Com suas avançadas
características de operação e conforto, o 737-700
marca o início de uma nova etapa de qualidade de
serviços oferecidos aos clientes Rio Sul.
Tudo indica que, para o passageiro, essa festa ainda
vai voar longe.
Em boa companhia
A Rio Sul está comemorando 25 anos cheia de planos
para ampliar os serviços de qualidade que vem
prestando e que a tornaram a quarta maior empresa de
transporte aéreo do país.
Para festejar esse quarto de século, resolvemos dar
um presente a você, nosso cliente: reunimos alguns
dos maiores artistas do país - nossos parceiros no
projeto Asas da Cultura - e os trouxemos para a sua
poltrona. São eles, gente como Fernanda Montenegro,
Bibi Ferreira, Antonio Fagundes, Marco Nanini e
muitos outros, que assinam as refeições que até 30
de setembro estão sendo oferecidas nos aviões da Rio
Sul. São pessoas especiais que, não temos dúvida,
levam para o seu paladar o mesmo tipo de
encantamento que dão à sua alma quando se apresentam
nos palcos.
E essa novidade pode continuar sendo saboreada
depois: todas as receitas estão em fichas reunidas
numa caixinha que as comissárias da Rio Sul
entregam, com um sorriso, aos passageiros.
Decidimos, também, aposentar, de vez, os talheres de
plástico que usualmente acompanham o serviço de
bordo. Agora, na Rio Sul, a qualidade das refeições
será desfrutada em talheres de aço inox. E, para o
drinque de relaxamento, estaremos servindo scotch
legítimo.
São demonstrações de que estaremos sempre
aperfeiçoando o padrão de nossos serviços para
preservar a confiança da sua preferência. Sabemos
que seu tempo é precioso e pretendemos fazer o
possível para poupá-lo, reduzindo o tempo gasto no
check-in e levando-o a seu destino da forma mais
rápida, segura e prazerosa possível. Pode contar com
toda a nossa dedicação nessa tarefa.